O fenômeno da construção de apartamentos menores, conhecidos como microapartamentos ou apartamentos compactos, tem se espalhado pelo Brasil devido à queda de renda e ao aumento do custo da moradia. Essas unidades têm sido um bom investimento para as construtoras e uma oportunidade de negócio para investidores em busca de rentabilidade por meio do aluguel. Além de estarem geralmente bem localizados, esses imóveis oferecem independência, segurança, economia de espaço e mobília planejada, facilidades no condomínio e proximidade com locais de trabalho, escolas e opções de lazer. Os especialistas apontam que os apartamentos compactos são vistos como uma solução para o desenvolvimento e futuro das cidades, incentivando os moradores a participarem das atividades do condomínio, bairro e cidade. Mudanças culturais e sociodemográficas, como o envelhecimento da população e o adiamento do casamento, indicam que essas moradias compactas vieram para ficar.
De acordo com dados do Sinapi, o Índice Nacional da Construção Civil registrou um aumento de 10,9% em 2023, sendo a segunda maior taxa desde 2014. Esse crescimento é atribuído em parte à venda de apartamentos compactos, especialmente aqueles com apenas 1 dormitório.
Em São Paulo, essas unidades representaram 30% das vendas, e em Belo Horizonte também houve uma valorização dos microapartamentos, com aumento de preço por metro quadrado de 3,4%. Empresas relatam uma demanda crescente por apartamentos de até R$ 250 mil em Belo Horizonte, devido às oportunidades de emprego e ao desenvolvimento tecnológico e econômico da cidade. Muitas outras cidades tem seus resultados e greficos parecidos, portanto não seria errado pensar que a demanda por imóveis é apenas um reflexo do desenvolvimento da cidade, atraindo visitantes que ao decorrer do tempo acabam se tornado moradores, um belo exemplo disto é o nosso litoral, em especial a cidade de Tramandaí,RS, que vem tendo alto crecimento populacional, como já citamos em nosso blog anteriormente.